Eu tinha entre nove e onze anos, e sempre acontecia quando eu vinha em direção à descida da ladeira que havia no sítio do meu avô. Eu voava, sabe? Não era batendo os braços, como asas. Eu simplesmente planava, e sentia um ventinho suave batendo no meu rosto - eu ainda posso senti-lo se quiser, basta eu fechar os olhos - uma sensação de liberdade e a certeza de que tudo daria certo.
Não adianta a minha razão me dizer que eu não voava, porque a minha lembrança disso é muito forte, assim como a de que eu trepava no pé de azeitona-roxa (jamelão) e saía de lá com os dentes todos encardidos e a roupa manchada, ou como a de eu pegando a cadeirinha de balanço e um livro legal para me refugiar debaixo de uma árvore e passar a tarde lá.
A sensação de voar é tão boa quanto a dos domingos em que minha mãe me levava pra tomar sorvete...
*A imagem foi encontrada no Google, mas não sei de quem é.
Ganhei 7 margaridas!
Oi Graziele, quanto tempo!
Sabe que sempre tive este sonho também, mas o engraçado é que de início eu batia os braços, aí depois começava a voar, e a sensação era muito boa, mas estou falando de sonho mesmo, dormindo...rsrs
Coisas que ficam na lembrança nos fazem levitar, bom relembrar, bom voar acordado...
Um abraço na alma...
Valorizar as pequenas ações que vamos fazendo, enxergar o que de fato deve ser visto e, entregar-se às emoções como se criança fosse. Acho que aí está a chave.
Um abraço menina que voa.
grazi, querida, ainda hoje quando eu nado nu eu voo. mas faz já algum tempo que não nado nu
Voar, mais do que um símbolo de liberdade é um encontro com Deus. Bjos.
Nadar nu é fácil, Tuleco, e voar é tão bom! Pena que eu não consigo mais...
Fiquei intrigada sobre a relação de voar e nadar nu.
Hehehehe
Beijos.
Voar sempre é possível, desde que tenha fé...e acredite!
Beijos!
Que lembrança gostosa.. Infância é algo que quando estamos vivendo não sabemos o quanto sentiremos saudades daquilo mais pra frente.
Beijo.
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