A cinco dias de completar 28 anos, lembrei-me de um texto que escrevi perto do meu aniversário de 25, e resolvi postá-lo aqui. Eu estava numa crisesinha existencial. Parece que as coisas estão mais fáceis agora (mas eu gosto do texto!)
Estou a poucos dias de completar um quarto de século vivido, mas não posso concluir um texto que comecei, há uns três dias, sobre o primeiro mês do ano:
'Janeiro sempre é o melhor mês do ano pra mim: tem cheiro de férias, gosto de pessoas amadas, a vontade da preguiça, o sonho de olhos aberto e o calor do meu aniversário!'
Meu início de ano vai bem, obrigada, mas estou contando com meses muito melhores para esse ano.
Estou como Gregor Samsa, com uma maçã apodrecendo no dorso, grudada, depois de ter sido atirada por alguém assustado, por não me achar muito agradável.
Tenho quase 25 anos, e não sou quem eu queria ser, quando eu tinha 12. Também não quero mais ir aonde eu já quis, não amo mais muitas pessoas por quem chorei, não ouço mais as músicas que ouvia, não tenho mais aqueles sonhos, minhas verdades irrefutáveis já são duvidosas, e eu até gosto do mau cheiro que vem da maçã.
Quando eu tinha 12 anos, podia apontar o dedo pra quem quer que fosse, porque eu ainda tinha a vida toda pela frente e, da caverna, eu só conseguia ver o futuro que tinham pintado pra mim. Era um futuro brilhante, porque eu era linda, inteligente e amada: o mundo também me receberia dessa forma. Hoje, a tinta do quadro está derretida, e eu prefiro assim: gosto do surrealismo, do dadaísmo, do fantástico.
Posso ver no meu quadro o que eu quiser? Posso classificá-lo como bem entender? Posso fazer uns acertos, passar um pano molhado, fazer uns rabiscos? Quem se importa com a aceitação do público ou com a dos especialistas no assunto?
Não sendo uma Monalisa, quero apenas poder sorrir, ter aonde e com quem ir, poder errar, chorar e voltar atrás, e começar, todo dia, “tudo novo de novo”, se for da minha vontade.
E quem quiser que pinte melhor, porque eu não tenho o talento de Picasso. E quem quiser que critique ou aprecie melhor, porque isto também é uma forma de fazer arte, não é?
Estou a poucos dias de completar um quarto de século vivido, mas não posso concluir um texto que comecei, há uns três dias, sobre o primeiro mês do ano:
'Janeiro sempre é o melhor mês do ano pra mim: tem cheiro de férias, gosto de pessoas amadas, a vontade da preguiça, o sonho de olhos aberto e o calor do meu aniversário!'
Meu início de ano vai bem, obrigada, mas estou contando com meses muito melhores para esse ano.
Estou como Gregor Samsa, com uma maçã apodrecendo no dorso, grudada, depois de ter sido atirada por alguém assustado, por não me achar muito agradável.
Tenho quase 25 anos, e não sou quem eu queria ser, quando eu tinha 12. Também não quero mais ir aonde eu já quis, não amo mais muitas pessoas por quem chorei, não ouço mais as músicas que ouvia, não tenho mais aqueles sonhos, minhas verdades irrefutáveis já são duvidosas, e eu até gosto do mau cheiro que vem da maçã.
Quando eu tinha 12 anos, podia apontar o dedo pra quem quer que fosse, porque eu ainda tinha a vida toda pela frente e, da caverna, eu só conseguia ver o futuro que tinham pintado pra mim. Era um futuro brilhante, porque eu era linda, inteligente e amada: o mundo também me receberia dessa forma. Hoje, a tinta do quadro está derretida, e eu prefiro assim: gosto do surrealismo, do dadaísmo, do fantástico.
Posso ver no meu quadro o que eu quiser? Posso classificá-lo como bem entender? Posso fazer uns acertos, passar um pano molhado, fazer uns rabiscos? Quem se importa com a aceitação do público ou com a dos especialistas no assunto?
Não sendo uma Monalisa, quero apenas poder sorrir, ter aonde e com quem ir, poder errar, chorar e voltar atrás, e começar, todo dia, “tudo novo de novo”, se for da minha vontade.
E quem quiser que pinte melhor, porque eu não tenho o talento de Picasso. E quem quiser que critique ou aprecie melhor, porque isto também é uma forma de fazer arte, não é?
Ganhei 5 margaridas!
E eu acho que vc está cada dia melhor. Logo, a menina de 12 anos em ti vai adorar se olhar no espelho =*
A vida é uma arte e viver é pintar na tela dos sonhos os nossos desejos, mesmo que as vezes ele borre um pouquinho...rs...feli aniversário quando este chegar, mas na verdade nosso dia é todo sia...um abraço na alma
o gde aprendizado da vida é isso, se melhorar com o passar dos anos sabendo que seremos incompletos, pq a completude só a morte pode nos dar.
Então que vc viva durante muito tempo "incompleta". bjos e um ano realizador.
Eu venho por meio dessas mal traçadas linhas desejar feliz aniversário a sua pessoa.
Huahuahuahua
Beijos
ah, como amei vir aqui!
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